sábado, setembro 17, 2011

 

10 Pessoas que voce deve fazer antes de morrer

Não tem lado para onde nos viremos que não surjam estas listas dos mais variados temas! Os ‘não sei quantos’ lugares que você deve visitar antes de morrer; os ‘não sei quantos’ pratos que você tem que comer antes de morrer; as ‘não sei quantas’ experiências radicais que você deve ter antes de morrer… O que não está pela Internet, invade nossos emails em formato de ‘pps’ e, por alguma estranha razão, as pessoas parecem realmente simpatizar com as listas.

Então, comentando sobre isso, e depois de uma piada sobre o tema com meu consorte, ocorreu-me de fazer esta lista, tão válida, curiosa e rica no quesito ‘experiência’ como qualquer outra.

Note: o género das pessoas nesta lista deve ser adaptadas a sua sexualidade, fantasia ou necessidade…

Um Primo. Quem nunca caiu na marmelada com um primo, não… Sério! Fala a verdade. Contudo, apesar de muito básico, caso este quesito ainda não tenha sido satisfeito em tenra idade, revela-se um dos mais difíceis de se conquistar. Mexe com sentimentos de sangue e o evento acaba por ter data de expiração.

Um Professor. Não importa se de piano, geografia, ballet, educação física ou de judô. Um professor na lista é obrigatório, mexe com aquela relação de confiança, admiração, ‘vem cá que eu te ensino’, enfim.

Um Garçon. Gente, de verdade: qual é a festa de casamento, formatura, aniversário, de filantropia que não tem um raio de um garçon gostoso que dá sopa? Tem a ver com emoções de servitude, de domínio. É matematicamente uma questão de oportunidade… vai-se lá fora fumar um cigarro, intervalo do alvo, começa-se uma conversinha trivial ‘… meu pai morreu… quente aqui, não?’ e crã no garçon!

Um Massagista. Batidíssimo; não tem filme, de classe ‘A’ a ‘Z’ que já não tenha retratado esta fantasia colectiva. Muito compreensiva inclusive, afinal, você está ali, nu, ou quase, e a pessoa está em contacto com a sua pele e com partes do seu corpo que você mesmo normalmente não alcança, e mais! Tem até clima, pois tem musiquinha de relaxamento de fundo, aromatizante ambiental… e eu já mencionei que a pessoa tem as mãos em partes do seu corpo que você mesmo normalmente não alcança?

Um Policial. Não vale à paisana, tem que ser no exercício da profissão, ali, de uniforme, cacetete à cintura e rádio ao ombro (caso seja preciso chamar reforços heheh). Aqui rola uma relação profunda com sentimentos de comando, de autoridade, de certo e errado. Mais eficaz com pessoas que cresceram sobre domínio militar. O policial pára seu carro, pede identificação… ‘sabe como é seu guarda… meu pai morreu… quente aqui, não?’ e crã no policial!

Um Encanador. Um dos mais antigos fetishes da indústria pornográfica. Lida com sentimentos de desobstrução, de limpezas catársicas, mais comum na comunidade heterossexual. Mas, de qualquer forma, como o que não falta são pessoas curiosas, tudo é uma questão de conversa… ‘meu pai morreu…’, ‘como assim, seu pai morreu? O meu amigo policial contou-me que seu pai morreu tem 6 meses!’, ‘é que ainda é muito doloroso, é como se tivesse sido ontem…quente aqui, não?’ e crã no encanador!

Um Motoboy. O motoboy é a versão evoluída e multi-task do entregador de pizzas da década de oitenta. Também muito explorado pela indústria pornô, este íten surge na lista devido a facilidade, a continuidade com que ocorre o aparecimento desta pessoa em nossas vidas, pois afinal, ela literalmente bate a sua porta. Aí, tudo é uma questão de se estar usando o traje certo e de uma conversa eficaz: ‘… meu pai morreu… quente aqui, não?’ e crã no motoboy!

Um Mecânico. Híper popular! Todo mundo tem um carro que precisa de revisão eventualmente. Mexe com sentimentos de organização, de engenho e não só, tem aquele ‘Q’ de bruto, primitivo, sujo de graxa… Tudo o que se precisa é de uma boa suspensão, até a conversa pode ser mais curta: ‘… quente aqui, não? e crã no mecânico!

Um Prostituto sem pagar. Gente, fazer um garoto de programa sem pagar é a cereja do bolo! É O sinal que você ‘está podendo’ e se você conseguiu, ou consegue, satisfazer este íten, significa que, talvez, também você poderia começar a cobrar. Revela poder de sedução, maestria. É um ítem difícil, esperto, ganancioso, que não abre mão de seus lucros facilmente. As voltas aqui são maiores e a conversa também requer ser mais elaborada: ‘meu pai morreu… ele era milionário e eu sou filho único… quente aqui, não?’ e crã no prostituto sem pagar!

Um Estranho. Esse é livre, não interessa nada ou coisa alguma, só precisa ser uma pessoa totalmente desconhecida. Este íten é, na verdade, o mais abundante. Pode ser no supermercado, na paragem do autocarro, no parque de estacionamento ou no shopping centre. Explora sentimentos de aventura, de liberdade com pitadas de perigo, de riscos iminentes. Funciona melhor quando toda e qualquer conversa é suprimida, logo: crã no estranho!

Uma boa semana a todos.

Eduardo Divério.





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