domingo, fevereiro 12, 2012

 

Assessment Management


Os ingleses tem uma coisa chamada assessment management que consiste em períódicos testes para assegurar rotinas de segurança e procedimentos. Por exemplo, uma pessoa vem e lhe pergunta se voce sabe onde estão os extintores de incêncio, o que  voce deve fazer se…  a quem voce ligaria se…  Claro que pelo meu lado latino, isso tange a comédia mas o pedacinho da minha alma, sedento por primeiro mundo, rejubila-se com isso na verdade.

Pois pensando nisso,  ocorreu-me que a  Morte deveria, assim…  a cada 3, 5 anos, desempenhar uma espécie de assessment management com todo o ser humano maior de 25 anos. Sim, tipo uma sondagem diagnóstic o para saber o quê que o ‘querido’ anda fazendo com a sua vida.

Não, porque é revoltante o número de pessoas entre nós que paracem que só vieram ao mundo para ocupar espaço e consumir oxigênio dos outros. Entra ano e sai ano e o element não produz, não cria algo e sequer trasforma porra nenhuma em nada! Pior, é que se estiver vivendo aqui em UK, ainda deve estar recebendo benefícios, e com a minha ajuda!

Toda pessoa deveria sentir um friozinho na espinha em saber que faltam…  2 anos e 3 meses para levar um lero com a Morte e que a gaja vai inquerir-lhe a quantas andam os dividendos, os frutos colhidos, enfim.  Tanta gente cheia de saúde, de juventude, com inteligência e à deriva! Ah não! Acho que as pessoas deveriam ser chamadas à atenção mais frequentemente, sabem? Levar uns beliscões, uns tapas na cara e pôrem-se na alheta!

Claro que os critérios de avaliação deveriam seguir faixas etárias, refiro-me ao grau de dificuldade das perguntas . Afinal, é um facto, quando somos novos temos força mas falta a sabedoria e à medida que envelhecemos, ganhamos sabedoria, mas perdemos força. Por isso há uma série de factores a se ter em conta.

E acho que deve rolar advertências também, tipo: ‘olha só! Voce passou no teste, mas com uma nota tão miseravelzinha que estou vindo lhe visitar de novo num espaço de tempo mais curto. E quem chumbasse, rodasse no teste, dependendo do quão vergoso fôra,  que começasse a se cuidar para atravessar uma rua, passar por uma rua escura, comer peixe com espinho…

É triste, quase injusto, termos nossas vidas entrelaçadas com pessoas pelas quais nos apaixonamos, ou convivemos apenas como amigos, familiars, mas que seus actos, suas actitudes, ou a falta deles, interagem em diversos níveis e intensidade em nossas vidas.

Estagnação e apatia deveriam estar previstos no código penal!

Desculpem-me a revolta, mas não me sinto muto construtivo… 

Eduardo Diverio

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